Caro Thonny,
É indiscutível, e eu não seria louco o suficiente para contestar, a qualidade das máquinas da Tatara Razors. No entanto, aqui vai uma observação minha, que pode ser puramente fruto de uma mente atormentada – será que eu sou o único a perceber que essas máquinas têm uma leve tendência a serem... digamos... *agressivas*? Isso nos reviews que vi, inclusive. Claro, tem quem adore um pouco mais de intensidade no barbear, mas tem também os que preferem não sair da experiência parecendo que participaram de um combate medieval.
Confesso que, honestamente, não vejo muita vantagem em importar para o Brasil. E não, não vou torturar vocês com o repetido e cansativo discurso sobre impostos e tarifas – todo mundo já sabe que, basicamente, é mais barato comprar um apartamento no Leblon do que importar um produto desses para cá. O ponto é que, mesmo sendo um produto premium, com lâminas caras (mas que duram o tempo de uma amizade verdadeira), o preço acaba se tornando um grande vilão.
Infelizmente, o gargalo da WS no Brasil, como todos nós sabemos, são as safety razors. E até que surja um milagre com uma produção local de qualidade e preços mais... *acessíveis* (ou seja, que não te deixem endividado até o fim da vida), vamos continuar à mercê de importados que são praticamente impossíveis de pagar – pelo menos para mim.
Agora, se me permitem, tenho uma dúvida existencial que me assombra – e não, não é sobre o futuro das safety razors ou sobre o imposto de importação, mas uma questão bem mais profunda e filosófica... Será que seria totalmente impossível fabricar uma SR artesanal de qualidade aqui no Brasil?
Falo isso porque, temos, sim, cuteleiros incríveis por aqui, que quando o assunto é canivete e faca, conseguem fazer o que chamam de "obra de arte". Então, será que algum desses artesãos não poderia se aventurar a criar um modelo de 3 peças? Afinal, ao meu ver, é mais simples que um TTO – bem mais direto e sem tantos mistérios.
A grande dúvida que fica é: será que a arte da cutelaria brasileira vai ser a salvação para que a gente não se afunde de vez nos importados caríssimos?
Enfim, deixo essa reflexão no ar e espero, de alguma forma, ter causado uma pequena reviravolta em seus pensamentos.
Abraços,
O sempre otimista Maximus Brow
É indiscutível, e eu não seria louco o suficiente para contestar, a qualidade das máquinas da Tatara Razors. No entanto, aqui vai uma observação minha, que pode ser puramente fruto de uma mente atormentada – será que eu sou o único a perceber que essas máquinas têm uma leve tendência a serem... digamos... *agressivas*? Isso nos reviews que vi, inclusive. Claro, tem quem adore um pouco mais de intensidade no barbear, mas tem também os que preferem não sair da experiência parecendo que participaram de um combate medieval.
Confesso que, honestamente, não vejo muita vantagem em importar para o Brasil. E não, não vou torturar vocês com o repetido e cansativo discurso sobre impostos e tarifas – todo mundo já sabe que, basicamente, é mais barato comprar um apartamento no Leblon do que importar um produto desses para cá. O ponto é que, mesmo sendo um produto premium, com lâminas caras (mas que duram o tempo de uma amizade verdadeira), o preço acaba se tornando um grande vilão.
Infelizmente, o gargalo da WS no Brasil, como todos nós sabemos, são as safety razors. E até que surja um milagre com uma produção local de qualidade e preços mais... *acessíveis* (ou seja, que não te deixem endividado até o fim da vida), vamos continuar à mercê de importados que são praticamente impossíveis de pagar – pelo menos para mim.
Agora, se me permitem, tenho uma dúvida existencial que me assombra – e não, não é sobre o futuro das safety razors ou sobre o imposto de importação, mas uma questão bem mais profunda e filosófica... Será que seria totalmente impossível fabricar uma SR artesanal de qualidade aqui no Brasil?
Falo isso porque, temos, sim, cuteleiros incríveis por aqui, que quando o assunto é canivete e faca, conseguem fazer o que chamam de "obra de arte". Então, será que algum desses artesãos não poderia se aventurar a criar um modelo de 3 peças? Afinal, ao meu ver, é mais simples que um TTO – bem mais direto e sem tantos mistérios.
A grande dúvida que fica é: será que a arte da cutelaria brasileira vai ser a salvação para que a gente não se afunde de vez nos importados caríssimos?
Enfim, deixo essa reflexão no ar e espero, de alguma forma, ter causado uma pequena reviravolta em seus pensamentos.
Abraços,
O sempre otimista Maximus Brow
Um BBS por dia traz saúde e alegria.