João Américo, meu caro, obrigado por compartilhar sua jornada no maravilhoso e às vezes sangrento mundo do barbear clássico!
A minha história é bem parecida: comecei com um navalhete — aquele instrumento de precisão que perdoa tantos erros quanto uma sogra nervosa num almoço de domingo. E, como você, acabei migrando pras safety razors (ou como gosto de chamar: barbeadores com misericórdia).
Agora, um detalhe curioso (e aqui vai a parte que sempre causa espanto nas rodinhas de barbudos): sou cego. Sim, meu caro, sem essa de olhar no espelho — aqui é na base do feeling, da reza forte e do tato ninja! Imagina só: o espelho aqui é interno. Eu não vejo o que estou fazendo, mas minhas mãos foram pra escola de Hogwarts e aprenderam a arte do barbear na base da feitiçaria tátil.
Mas vou te dizer, o navalhete testava minha paciência. Além de me fazer parecer um guerreiro viking após a batalha (sangue pra todo lado), o tempo pra terminar um barbear era digno de uma missa de três horas, celebrada em latim, com coral ao vivo, incenso e sermão de padre empolgado. Eu saía da experiência quase convertido e com vontade de passar a sacolinha.
Comecei também no basicão: navalhete genérico, lâmina Wilkinson, creme Bozano e um pincel que parecia mais uma escova de dentes cansada. Hoje, graças à prática, fé e alguns tutoriais no YouTube, evoluí!
Utilizo um Rockwell T2, lâminas Super Barba Black (alemãs, chiquérrimas), pincel sintético da Rockwell e meu xodó: um Gillette Old Type fabricado nos anos 1920 — restaurado pelo mestre Leo da Ruas Men’s Grooming. Esse vai durar mais que muita democracia por aí.
Fechando o ritual, uma loção de lavanda da Ruas (meu after favorito), sabão Rockwell, creme Palmindaya (cheiro de infância, lembra meu pai) e outros mimos que só quem se barbeia por prazer entende.
Seguimos por aqui, trocando histórias, cortes (espero que só de cabelo e barba) e experiências!
Um grande abraço,
MB
A minha história é bem parecida: comecei com um navalhete — aquele instrumento de precisão que perdoa tantos erros quanto uma sogra nervosa num almoço de domingo. E, como você, acabei migrando pras safety razors (ou como gosto de chamar: barbeadores com misericórdia).
Agora, um detalhe curioso (e aqui vai a parte que sempre causa espanto nas rodinhas de barbudos): sou cego. Sim, meu caro, sem essa de olhar no espelho — aqui é na base do feeling, da reza forte e do tato ninja! Imagina só: o espelho aqui é interno. Eu não vejo o que estou fazendo, mas minhas mãos foram pra escola de Hogwarts e aprenderam a arte do barbear na base da feitiçaria tátil.
Mas vou te dizer, o navalhete testava minha paciência. Além de me fazer parecer um guerreiro viking após a batalha (sangue pra todo lado), o tempo pra terminar um barbear era digno de uma missa de três horas, celebrada em latim, com coral ao vivo, incenso e sermão de padre empolgado. Eu saía da experiência quase convertido e com vontade de passar a sacolinha.
Comecei também no basicão: navalhete genérico, lâmina Wilkinson, creme Bozano e um pincel que parecia mais uma escova de dentes cansada. Hoje, graças à prática, fé e alguns tutoriais no YouTube, evoluí!
Utilizo um Rockwell T2, lâminas Super Barba Black (alemãs, chiquérrimas), pincel sintético da Rockwell e meu xodó: um Gillette Old Type fabricado nos anos 1920 — restaurado pelo mestre Leo da Ruas Men’s Grooming. Esse vai durar mais que muita democracia por aí.
Fechando o ritual, uma loção de lavanda da Ruas (meu after favorito), sabão Rockwell, creme Palmindaya (cheiro de infância, lembra meu pai) e outros mimos que só quem se barbeia por prazer entende.
Seguimos por aqui, trocando histórias, cortes (espero que só de cabelo e barba) e experiências!
Um grande abraço,
MB