Boa noite, colegas foristas!
Lamento pelo post longo mas não faria sentido me apresentar sem comentar sobre o caminho que me trouxe até essa comunidade. Agradeço pela paciência dos que tiverem interesse em ler até o fim – e agradeço em dobro aos que puderem dedicar um momento para responder com seus comentários.
Já interagi em alguns posts, postei algumas fotos no Barbear do Dia, mas sinto estar débito com os colegas pois ainda não me apresentei devidamente
Para colocar em contexto, apesar de ter pelos de barba relativamente espessos, não tenho a barba cheia e não me lembro de ter problemas com os barbeadores multilâminas, talvez um ponto de sangramento ou outro e eventualmente um pelo encravado.
Meu interesse pelo barbear tradicional veio de uma viagem, no início de 2011, em que vi à venda, em uma cutelaria, uma navalha tradicional de lâmina fixa. Não imaginava que esse tipo de instrumento ainda era fabricado e utilizado. De início, foi somente uma semente que ficou plantada – não tomei nenhuma ação prática a respeito.
Depois alguma pesquisa entendi que além da navalha seria necessário ter uma ou mais pedras para afiação, além de ao menos uma tira para assentar o fio, além de conseguir um nível suficiente de destreza no cuidado com a lâmina para não arruinar o fio e o formato dela. Decidi que não seria hora de investir tempo e capital nesse método.
Vi como opção mais próxima o navalhete, que comecei a usar de fato por volta de 2015. Apesar da perda no que via como tradição, pensei no custo muito baixo e na praticidade de trocar de lâminas em lugar de afiar. No pior dos casos seria uma experiência de baixo compromisso e se não me adaptasse poderia deixar tudo de lado sem remorsos.
Comecei com um navalhete Santa Clara (o mesmo desse post > https://www.barbeartradicional.com.br/th...l#pid19518) e lâminas Bic ou Wilkinson. Nas primeiras tentativas tive vários pontos de sangramento e no mínimo um corte a cada barbear. Evoluí para apenas um corte por semana, depois um pequeno corte a cada 2-3 semanas e assim por diante, até o ponto em que passei a ter confiança para me barbear com navalhete durante o banho, sem espelho, sem sofrimento.
Também nesse início testei um barbeador Enox (o mesmo desse post > https://www.barbeartradicional.com.br/th...l#pid19527), mas achei a experiência pior do que a que tive com o navalhete. Acabamento muito deficiente, altas tolerâncias, dificuldade em alinhar e centralizar a lâmina, tudo isso contribuindo para uma grande e irregular exposição da lâmina. Um verdadeiro perigo. Esse barbeador eu deixei de lado, sem nenhum remorso.
O hábito de me barbear com navalhete ficou muito conveniente e assim segui por muitos anos.
Em 2023, ao programar uma nova viagem e me lembrar de tudo que tinha lido a respeito dos barbeadores vendidos na Europa – clássicos, de segurança, para lâminas de duplo fio, DEs, SRs, entre outras denominações – decidi testar o velho Enox novamente. Consegui me barbear sem cortes (!), muito possivelmente por ter a mão treinada com o uso navalhete. Dei um passo a mais comprando um Gillette Blue Blade (a versão chinesa da Shopee, conhecida por muitos > https://down-br.img.susercontent.com/fil...5nv5b.webp) e com esse barbeador me convenci de que deveria aproveitar a oportunidade para comprar um barbeador DE contemporâneo. Acabei voltando de viagem com 3 barbeadores: um King C. Gillette, um Wilkinson TTO e um Edwin Jagger 3ONE6. O 3ONE6 foi minha escolha para o uso mais frequente, por ser de aço inoxidável, pensando em meu hábito de fazer a barba durante o banho.
No ano passado, voltei a ler muito mais a respeito de barbear tradicional o e cheguei a esse fórum. Descobri que o King C. Gillette e o Wilkinson TTO já estavam disponíveis no mercado nacional, descobri outras opções de barbeadores e lâminas, comecei a me interessar pelos os cremes e sabões e finalmente abandonei o hábito de me barbear durante o banho. Foi como começar tudo novamente. Além de conhecer o creme Palmindaya, comecei ter mais atenção nas lâminas e fico mais atento aos resutados de uma em relação a outra, no uso em um barbeador ou outro. Comecei algumas semanas atrás a participar ativamente do fórum, com a intenção de trocar experiências com os mais experientes e esperando poder apoiar com dicas aos colegas que estejam iniciando nesse hobby.
Lamento pelo post longo mas não faria sentido me apresentar sem comentar sobre o caminho que me trouxe até essa comunidade. Agradeço pela paciência dos que tiverem interesse em ler até o fim – e agradeço em dobro aos que puderem dedicar um momento para responder com seus comentários.
Já interagi em alguns posts, postei algumas fotos no Barbear do Dia, mas sinto estar débito com os colegas pois ainda não me apresentei devidamente

Para colocar em contexto, apesar de ter pelos de barba relativamente espessos, não tenho a barba cheia e não me lembro de ter problemas com os barbeadores multilâminas, talvez um ponto de sangramento ou outro e eventualmente um pelo encravado.
Meu interesse pelo barbear tradicional veio de uma viagem, no início de 2011, em que vi à venda, em uma cutelaria, uma navalha tradicional de lâmina fixa. Não imaginava que esse tipo de instrumento ainda era fabricado e utilizado. De início, foi somente uma semente que ficou plantada – não tomei nenhuma ação prática a respeito.
Depois alguma pesquisa entendi que além da navalha seria necessário ter uma ou mais pedras para afiação, além de ao menos uma tira para assentar o fio, além de conseguir um nível suficiente de destreza no cuidado com a lâmina para não arruinar o fio e o formato dela. Decidi que não seria hora de investir tempo e capital nesse método.
Vi como opção mais próxima o navalhete, que comecei a usar de fato por volta de 2015. Apesar da perda no que via como tradição, pensei no custo muito baixo e na praticidade de trocar de lâminas em lugar de afiar. No pior dos casos seria uma experiência de baixo compromisso e se não me adaptasse poderia deixar tudo de lado sem remorsos.
Comecei com um navalhete Santa Clara (o mesmo desse post > https://www.barbeartradicional.com.br/th...l#pid19518) e lâminas Bic ou Wilkinson. Nas primeiras tentativas tive vários pontos de sangramento e no mínimo um corte a cada barbear. Evoluí para apenas um corte por semana, depois um pequeno corte a cada 2-3 semanas e assim por diante, até o ponto em que passei a ter confiança para me barbear com navalhete durante o banho, sem espelho, sem sofrimento.
Também nesse início testei um barbeador Enox (o mesmo desse post > https://www.barbeartradicional.com.br/th...l#pid19527), mas achei a experiência pior do que a que tive com o navalhete. Acabamento muito deficiente, altas tolerâncias, dificuldade em alinhar e centralizar a lâmina, tudo isso contribuindo para uma grande e irregular exposição da lâmina. Um verdadeiro perigo. Esse barbeador eu deixei de lado, sem nenhum remorso.
O hábito de me barbear com navalhete ficou muito conveniente e assim segui por muitos anos.
Em 2023, ao programar uma nova viagem e me lembrar de tudo que tinha lido a respeito dos barbeadores vendidos na Europa – clássicos, de segurança, para lâminas de duplo fio, DEs, SRs, entre outras denominações – decidi testar o velho Enox novamente. Consegui me barbear sem cortes (!), muito possivelmente por ter a mão treinada com o uso navalhete. Dei um passo a mais comprando um Gillette Blue Blade (a versão chinesa da Shopee, conhecida por muitos > https://down-br.img.susercontent.com/fil...5nv5b.webp) e com esse barbeador me convenci de que deveria aproveitar a oportunidade para comprar um barbeador DE contemporâneo. Acabei voltando de viagem com 3 barbeadores: um King C. Gillette, um Wilkinson TTO e um Edwin Jagger 3ONE6. O 3ONE6 foi minha escolha para o uso mais frequente, por ser de aço inoxidável, pensando em meu hábito de fazer a barba durante o banho.
No ano passado, voltei a ler muito mais a respeito de barbear tradicional o e cheguei a esse fórum. Descobri que o King C. Gillette e o Wilkinson TTO já estavam disponíveis no mercado nacional, descobri outras opções de barbeadores e lâminas, comecei a me interessar pelos os cremes e sabões e finalmente abandonei o hábito de me barbear durante o banho. Foi como começar tudo novamente. Além de conhecer o creme Palmindaya, comecei ter mais atenção nas lâminas e fico mais atento aos resutados de uma em relação a outra, no uso em um barbeador ou outro. Comecei algumas semanas atrás a participar ativamente do fórum, com a intenção de trocar experiências com os mais experientes e esperando poder apoiar com dicas aos colegas que estejam iniciando nesse hobby.