Classificações de sabões e espumas

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As pessoas adoram classificar as coisas, é algo quase automático. No wetshaving não é diferente, tem tudo quanto é tipo de classificação de todos os tipos de produtos.
Bem, existem várias formas de se obter espuma para barbear e existem vários tipos de espumas. Vou tentar nesse tópico mostrar algumas classificações de espumas, sabões e cremes. Acho que é legal para que as pessoas possam entender melhor algumas descrições e procurar entender melhor também os tipos de sabões e espumas que preferem. Existem muitas opções hoje no mercado, muita mesmo, e tem muitas formas diferentes de se obter espuma, mas não vejo essa variedade aparecendo, principalmente nas fotos das espumas, que geralmente são volumosa e de estrutura alta (vou explicar melhor o que é isso em breve).
 
A primeira classificação e uma das mais comuns é com relação as fontes de gorduras para a produção do sabão. É sabão de origem animal ou é vegano?
 
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Sabões de origem animal: Desde a antiguidade que os sabões são produzidos a partir de gordura animal. Os primeiros sabões foram feitos assim e até hoje muito deles são! Nos sabões de barbear, historicamente, era utilizado o Tallow. Tallow nada mais é que a gordura do boi/vaca. Para a grande maioria do público apreciador de sabões de barbear, sabão só é bom quando tem Tallow, e isso vem do passado. Um dos principais componentes para a produção de uma espuma de barbear legal é o ácido esteárico. Antigamente esse ácido graxo não era muito disponível e uma de suas principais fontes era o sebo bovino (tallow). Então a maioria dos sabões eram feitas assim pois era a melhor forma mesmo na época. Era o que se tinha disponível. Hoje em dia as coisas mudaram... Mas a ideia ficou presa na cabeça das pessoas. Dá pra fazer sabões com perfis graxos muito semelhantes tanto com materiais de origem vegetal quanto de origem animal. Hoje o tallow definitivamente não é essencial, mas pra muita gente sabão só é sabão se tiver tallow. Aí é ao gosto do cliente
Outro detalhe interessante é que não apenas gordura bovina pode ser utilizada. Apesar de no início essa ser a opção mais lógica, hoje em dia tem muita gente fazendo sabão e com muita oferta de matéria prima. Já vi sabão com gordura de boi/vaca, que é o padrão, mas tem também de carneiro, ovelha, búfalo, camelo, bisão, pato, porco, ema, urso... isso para citar alguns que já usei e me lembrei aqui, mas certamente existem outros animais que são utilizados como fonte de gordura. E mesmo na gordura bovina existem partes do boi que produzem tallows diferentes. O tallow que fica próximo ao rim, por exemplo, é extremamente apreciado para isso e tem gente que só faz sabão com esse tipo de gordura.
Hoje, quimicamente, o Tallow não é mais essencial para um bom sabão, mas que eu ainda gosto de um sabão com Tallow (ou com gorduras de outros animais) ah eu gosto.
Em resumo, sabões de origem animal utilizam gorduras de origem animal em sua produção.
 
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Sabões de origem vegetal/vegano: A definição aqui é bem simples, não pode usar nada de origem animal. Mas apesar da definição ser simples as coisas podem complicar. O ácido esteárico, como citei acima, é um dos principais componentes de praticamente todos os sabões modernos. Ele pode ser obtido de fontes vegetais, mas também pode ser obtido a partir do tallow. E esse é o motivo de vários produtos de barbear, apesar de não usarem tallow, não se descreverem como vegetais ou veganos. Se o ácido esteárico vier de fonte animal não pode usar esse termo. Mas bem, vamos imaginar que o sabão usa tudo de origem vegetal, porque existe tanto preconceito com sabões vegetais? Novamente, tá na história. Historicamente, os sabões vegetais eram baseados em óleo de coco, e isso faz com que se tenha uma enorme tendência a produzir espumas extremamente volumosas e difíceis de controlar. Então no passado tínhamos sabões feitos com tallow que eram tranquilos de se usar e os vegetais que explodiam em espuma. O pessoal preferia os animais e os vegetais ficaram com fama ruim. Hoje não é mais assim. Primeiro porque podemos usar muito ácido esteárico e deixar e espuma bem mais densa e controlada, e segundo pois existe uma variedade tão grande de óleos, gorduras e manteigas vegetais que dá pra fazer sabão do jeito que a pessoa quiser! Assim como dá pra usar gordura de diversos animais para fazer sabão, já vi sabão com óleos e gorduras de tantas plantas diferentes que nem sei listar todos aqui.
 
Fechando essa discussão: Porque hoje ainda temos essa treta entre sabões animais e vegetais? Com uma frequência maior do que me sinto confortável os sabões são reformulados, ou seja, tem sua fórmula alterada. O tipo mais comum de alteração que temos é a de troca das fontes de gordura, onde um sabão que era produzido com tallow passa a ser de origem vegetal. Dois exemplos famosos são os Haslinger e recentemente o super clássico Tabac. Pra muita gente as versões antigas são superiores e isso alimenta a confusão, embora existam hoje sabões incríveis e veganos.
 
 
Outras classificação que existe entre os sabões e cremes é com relação a textura. Temos em ordem de dureza os sabões Triple Milled, sabões duros, croaps e cremes. (EM BREVE RECOLOCO AQUI UM TÓPICO EM QUE FALO MAIS A FUNDO SOBRE A DIFEERNÇA ENTRE CREMES E SABÕES). Efetivamente, a diferença entre eles é só a textura (e a forma de obtenção). Uns são mais duros outros menos duros e só. Mas podemos entender melhor essa classificação.


Sabões Triple Milled: Vamos imaginar que o sabão ficou pronto. Dependendo da forma como foi feito ele pode passar um tempo curando ou não (depende se foi feito a quente ou a frio). Existem produtores que passam seus sabões, depois de prontos, por moinhos. Existem alguns tipos diferentes de moinhos, mas a ideia é a mesma. Nesse moinho o sabão vai ser mais compactado, vai ficar mais denso e perder uma quantidade de água. Isso faz com que o sabões fiquem bastante duros! Para sabões de barbear esse processo normalmente é feito três vezes, aí temos os sabões Triple Milled. Os mais famosos são o Tabac, MWF, Saponificio Varesino, Dr. Selby, D.R. Harrys, os principais sticks e vários outros... Na verdade, para sabões normais esse é um processo bastante comum, nos de barbear que não é a forma mais prevalente.
As pessoas costumam gostar bastante dos triple milled pois costumam ser bem mais duráveis.

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Sabões duros: Existem sabões que depois de prontos são naturalmente duros. E isso vem da composição e forma de preparo, mas não é prensado/moído. Ele simplesmente é assim. Aqui não tem muito o que falar, é um sabão super duro que não é triple milled. Os exemplo mais famoso de todos é o Martin de Candre, mas temos outros, como por exemplo os Henri et Victoria (eles gostam de se chamar triple milled, mas são só duros mesmo).
Croaps: O termo croap vem da junção das palavras cream + soap. Os croaps são o tipo de sabão artesanal mais comum que temos hoje. E isso pq é o jeito mais prático de se produzir. Croaps são sabões macios. São menos duros que os sabões duros mas mais duros que cremes. Nos coraps temos muita variedade de dureza. Temos croaps bem duros e super macios, depende da composição e de como são feitos.
Como vantagens, são super fáceis de se carregar e espumar, mas como consequência disso, acabam durando menos que sabões duros.
 
Cremes: São os cremes mesmo, não tem muito o que falar aqui.... rsrs
 
Outra classificação que temos sobre os sabões é sobre como são produzidos. Sabões podem ser feitos de duas formas, a quente ou a frio.
Sabões a quente: Nos sabões a quente, durante toda a produção do sabão há aquecimento, e isso acontece que para que toda a saponificação aconteça durante o processo. Quando um sabão feito a quente fica pronto não tem mais base sobrando e ele já pode ser utilizado. Normalmente eles ficam curando um tempo, mas apenas para ficarem mais duros.

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Sabões a frio: Nos sabões a frio, normalmente, os componentes do sabão são aquecidos (ah, então não é tão a frio assim! Rsrs), mas isso ocorre só para derreter tudo que for sólido e deixar a mistura mais fluida. Depois tudo e misturado em uma vasilha, a base é adicionada e a massa é misturada, e isso tudo sem aquecimento adicional. Quanto vai ser misturado depende do saboeiro. Depois da mistura feita o sabão é colocado em formas e tem que ficar curando por um tempo razoável. Mas nesse caso, a cura é necessária pois durante a saponificação a frio, apenas uma pequena parte das gorduras foi saponificada. A maior parte da base ainda não reagiu. Essa quantidade varia muito, mas em muitas receitas menos de 30% da base é consumida durante a mistura. A reação fica acontecendo por um bom tempo no local em que a mistura foi vertida e o próprio gás carbônico do ar ajuda a neutralizar o excesso de base. É muito como formar uma camada de pó branca sobre sabões feitos a frio, que vem da reação do gás carbônico com o excesso de base. O tempo de cura varia de sabão para sabão, mas normalmente é maior que um mês. Caso a pessoa use o sabão antes do tempo, como ainda tem muita base na mistura existe um enorme risco de queimaduras. Nesse tipo de sabão a cura é essencial.
 
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Ah, e qual a vantagem de um sobre outro? A bem da verdade, nenhuma. São só formas diferentes de se chegar em um mesmo lugar. Nos sabões a quente o produto fica pronto mais rápido e pode ser vendido mais rápido, ou seja, mas lucro. Mas, efetivamente, não tem diferença, se forem bem feitos.
Os produtores de sabão não costumam comentar se fazer a quente ou a frio, mas temos alguns exemplos de sabões que sabemos como são feitos.
Sabões feitos a quente: Martin de Candre, Valobra (R.I.P.), Ariana & Evans, Barrister & Mann... (a maioria dos croaps é, mas não são declarados assim)
Sabões feitos a frio: Stirling, Uncle John, La Savonniere du Moulin, Le Père Lucien...
Aqui infelizmente não dá pra citar muitos exemplos por falta de informação mesmo....
 
E os famosos sabões gordos e sabões magros? Durante a produção do sabão é feita a mistura dos óleos e gorduras com a bases que vão fazer a saponificação. É comum que se coloque menos base que o necessário, assim vai sobrar um pouco de gordura sem saponificar, isso é chamado de superfat ou sobre gordura. Outra prática comum é adicionar algum tipo de gordura, manteiga ou óleo especifico após a saponificação, para aumentar o poder de hidratação, deslize ou densidade da espuma. Como essa gordura foi adicionada após a saponificação ela também é um superfat. E tem sabão que não tem praticamente nada de superfat. Aí fica fácil de diferenciar os dois, sabões com muito superfat são os famosos sabões gordos e os com pouco superfat são os sabões magros. Muita gente acha que esse separação vem do fato de se usar ou não gordura animal, mas não bem isso. É o teor de ácidos graxos sem saponificar que separa os dois.
Aqui é a gosto da pessoa mesmo, tem quem gosta de sabão gordo e quem gosta de sabão magro. Meu gosto varia, tem épocas que prefiro os mais gordos e épocas que prefiro os mais magros.
 
Vou agora começar a falar sobre a espuma. Na verdade eu pensei em fazer esse tópico justamente para falar sobre isso.
De forma bem simplista existem 3 tipos de espumas para barbear. Tem aquela aerada, com muito volume, leve e que pode estar com as bolas bem aparentes ou não. Tem as espuma com estrutura alta e a espuma com a estrutura baixa.
Esse pra mim é um dos principais problemas das pessoas no wetshaving. O tipo de espuma de utilizado.
Quando a gente está começando a usar pincel e sabão/creme essas espuma muito aerada é a que mais vem. Mas eu, pessoalmente, não considero ela boa para barbear. Acho que ela atrapalha na verdade, e que boa parte dos problemas das pessoas no início são por causa dela. Na hora de fazer espuma temos uma mistura de 3 coisas, água, ar e o sabão. Essa espuma super aerada normalmente é feita quando começamos a produzir com mais água que o ideal no início e com movimentos muito intensos e com força no pincel. Isso faz com que muito ar seja agregado a espuma e ela ganhe super volume. O problema disso é que a espuma é majoritariamente feita de ar. O que vai ficar em contato com a pele vai ser mais ar que qualquer outra coisa, e como resultados a pele e o pelo não ficam hidratados, a espuma não protege a superfície e o deslize é bem meia boca. E ela ainda se dissipa super rápido. Para o sabão deslizar precisa de água e sabão em contato com a pele, e nesse tipo de espuma falta isso. A espuma fica vistosa, enorme, mas não funciona bem. A maioria das espumas que vejo em fotos e vídeos de quem está começando é assim. Outra coisa que causa isso é usar pouco produto (sabão ou creme), carregando sabão por pouco tempo ou usando pouco creme. Com sabões duros isso fica ainda mais notável, já que a carga precisa ser feita com mais carinho pra ficar bom. Com pouco sabão ou creme o ganho de volume vem só do ar e ela fica aerada. Uma regra que eu uso é, se vc está vendo muitas bolhas grandes no creme da espuma é pq não está bom. Tem gente que gosta, mas eu realmente acho que atrapalha. Ainda mais se a pessoa tem o rosto mais pro lado sensível, aí a proteção da espuma e deslize que são fundamentais fazem falta mesmo nessa espuma.

[Imagem: LMDn3SR.png]

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Na minha forma de barbear só gosto se a “massa” da espuma estiver homogênea, sem bolhas aparentes e hidratada o suficiente. A quantidade de água varia muito por gosto pessoal, mas tem que o suficiente para a espuma ficar opaca.



EU só considero a espuma boa para o barbear de for uma das duas, a de baixa estrutura ou de alta estrutura, mas isso sou EU. A diferença entre elas é o volume e a estrutura, daí os nomes.
A espuma de estrutura alta tem uma quantidade de ar agregada que deixa a espuma mais “firme”, que tem uma forma definida, e tem mais volume que a de estrutura baixa. Pra quem gosta de espuma com volume essa é a ideal. Ela tem água o suficiente para dar deslize para o sabão e tem volume o suficiente para agradar quem gosta assim. É bem diferente de espuma super aerada que falei no começo. De modo geral é a que é mais usada quando as pessoas pegam a manha de espumar.
Já es espuma de estrutura baixa é algo diferente. Geralmente ela tem menos ar e tem bem menos “estrutura”, daí o nome. Ela fica com bem pouco volume, super compacta, pesada densa e molhada. Algumas chegam até a escorrer do rosto, de tão sem estrutura.
Aqui algumas imagens de cada uma delas:

Estrutura baixa:

[Imagem: 4RoXaFm.jpg] 

[Imagem: ZUl0oeE.jpg] 

Estrutura alta:


[Imagem: KFQmnsI.jpg]

Agora, como chegar nesses dois tipos de espuma? Existem sabões que formam apenas uma delas? Vamos falar mais disso....
Existem uma tendência sim de sabões produzirem espumas com estrutura alta ou baixa. E existem casos de sabões que só produzem umas delas. Normalmente sabões ricos em óleo de coco tendem a produzir espumas de estrutura alta e sabões com pouco óleo de coco tendem a produzir espumas de estrutura baixa. Sabões magros também tendem a produzir espumas de estrutura alta e sabões gordos espumas de estrutura baixa. Mas isso é uma tendência, normalmente é a mão de que espuma que faz chegar em uma ou outra.
Os sabões da B&M tendem muito a terem estrutura baixa, inclusive a base mais recente deles, só produz espuma com estrutura baixa, não dá pra dar volume nem tentando muito. Os sabões da base de leite de burra da Wholly Kaw vão bem nessa vibe. Já um sabão tipo o MdC ou o Dr. Selby produzem espumas com estrutura alta com muita facilidade. Mas a maioria dos sabões podem produzir os dois tipos de espuma, basta saber usar o pincel e a água para chegar lá.

Como eu faço pra ir para um lado ou outro? Quando quero uma espuma com estrutura baixa uso só as pontas do pincel para carregar, sem fazer quase força nenhuma, vou carregando e a espuma já começa a ser construída na superfície do sabão. Faço isso com o pincel menos molhado até achar que carreguei o suficiente. Outro detalhe que normalmente precisamos de mais sabão e mais água para deixar a espuma assim. Vou adicionando água lentamente até chegar no ponto. E vai muita água! Ela fica super cremosa e super pesada. Fica bem brilhosa, aliás, se a minha espuma não está brilhando é pq ainda não chegou no ponto que eu gosto, independentemente do tipo.

Já quando eu quero espuma com mais estrutura eu uso um pouquinho de nada a mais de água no pincel e carrego com mais força. Afundo mais o pincel no sabão e depois no bowl na hora de construir a espuma. Mas ainda sim uso pouca força, só é mais do que uso quando não quero muito volume. É bem perceptível o ganho de volume que se tem só de usar mais força na hora de carregar. Geralmente as espumas de estrutura alta são mais sensíveis a quantidade e velocidade de adição de água. Também gosto quando a espuma fica bem brilhante, aí sei que tem água o suficiente e que vai deslizar bem.

Falei demais, como sempre. Mas espero que algumas dessas informações ajudem em testes para produzir diferentes tipos de espuma. Se não testarmos coisas diferentes ou formas diferentes de usar nunca achamos o que gostamos mais.

Espero que gostem.

Em breve posto mais alguns dos tópicos que tinha feito.
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 17-07-2023 por rodrigoqui.)
4 curtida(s) para esse Post:
  • Eduardo Ono, Flávio Augusto, Francisco, montag731
Bom texto sobre espuma.

Enviado de meu SM-M526B usando o Tapatalk
Muito bom seu texto Rodrigo.... parabéns
Grande tópico papai! Wink
Obrigado pelo texto, Rodrigo!

Uma aula! Ajuda-nos muito a melhorar a nossa técnica.

Valeu!
Grande Rodrigão. Sempre arrebentando nas informações.....

Enviado de meu SM-G990E usando o Tapatalk
(17-07-2023)rodrigoqui Escreveu: [Imagem: KFQmnsI.jpg]

esse é meu ponto ideal de espuma, textura de iogurte grego. só faço no rosto.

consigo chegar lá com Stirling (Beef Tallow), Haslinger Calêndula, Soap Commander, Speik Creme.
Proraso (boião verde) por mais q tente não chega.
Proraso Creme Azul chega perto.
Turtleship Coconut não chega.
TOBS chego quase lá.
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 22-07-2023 por Hu3ir0.)
2 curtida(s) para esse Post:
  • Flávio Augusto, portelalima2007
Excelente aula mestre!!!
quero comprar um nacional com Gordura de Pato.

único q lembro produzir sabão com sebo era o Gago uns 7 anos atrás.
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 11-05-2024 por Hu3ir0.)
2 curtida(s) para esse Post:
  • Eduardo Ono, Flávio Augusto
(11-05-2024)Hu3ir0 Escreveu: quero comprar um nacional com Gordura de Pato.

único q lembro produzir sabão com sebo era o Gago uns 7 anos atrás.
Sabao com sebo tem o Ivan da Ingá saboaria .

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2 curtida(s) para esse Post:
  • Eduardo Ono, Flávio Augusto



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